30 de maio de 2015

Projeto Marmita - Semana de 25 a 29 de Maio

Se neste blog se fala de comida, é natural que esteja atenta ao que se vai falando de comida por aí. E não me refiro apenas aos muitos blogues que costumo visitar ou às receitas que se colecionam. Refiro-me ao tema comida enquanto tema alimentação. O nosso instinto básico manda-nos comer. É uma questão de sobrevivência. O nosso instinto social adapta essa necessidade ao nosso meio, à nossa sociedade e de repente estamos a comer não só para além do que necessitamos, mas também alimen-tos que nos afastam de uma alimentação natural e mais saudável. 
Hoje em dia cada vez mais se fala em comer, dietas, distúrbios alimentares, intolerâncias alimenta-res., etc. Assumem-se posições, teorias, modas e no meio de tudo isto penso que o primordial é, como em tudo na vida, encontrar um equilíbrio entre o que devemos comer e o desejo de comer. manter uma alimentação completa, com tudo o que compõe a roda dos alimentos e que é necessário ao nosso organismo, em quantidades corretas (nem de mais, nem de menos) e ceder às tentações conscientemente, de forma a que o ato de comer seja sempre um prazer e jamais uma frustração. É esta a regra que procuro seguir nas minhas refeições, seja no trabalho, seja em casa e sim, também cedo a tentações.


Sopa de 3 couves + Salada de cebolinha e pêssego grelhados com alface, rúcula, abacate, tomate e vinagrete balsâmico




Sopa de 3 couves + Pão liso e salada de alface, rúcula, tomate, cebola roxa e abacate



Sopa de couve branca e cenoura + Mini panquecas de salsicha e salada de alface, rúcula, tomate, beterraba, cenoura e curgete com mix de sementes
(Receita das panquecas inspirada numa do blogue Ponto de Rebuçado) a



Sopa de couve branca e cenoura + Salada de arroz integral com beterraba, ovo, tomate, amoras, alface e rúcula e vinagrete balsâmico com hortelã 



Sopa de couve branca + Croquetes com puré de abóbora e assada e salada de alface, rúcula, tomate e milho.



26 de maio de 2015

Livros



Das coisas que gosto de fazer: cozinhar, comer, passear, ver um bom filme, ouvir uma boa canção (cantarolar também, mas sem ninguém ouvir... bom, há uma pessoa que pode ouvir :) ), ler um bom livro, comprar livros, muitos livros, entre os quais os de culinária claro está, que gosto de folhear vezes sem conta e sem pressas.
Estes são alguns dos livros na minha estante (link na foto):
 










 
 

23 de maio de 2015

Projeto Marmita - Menu de 18 a 22 de Maio e uma receita

De certeza que já ouviram falar do movimento "segunda sem carne". O objetivo é um dia por semana, a segunda-feira, fazermos uma refeição sem carne ou produtos de origem animal e abrirmos o nosso paladar a todos os sabores que normalmente só têm um lugar secundário no nosso prato: as frutas, os vegetais, as leguminosas. A verdade é que podemos fazer refeições deliciosas e completas sem incluir a carne no prato e faço-o muitas vezes, mas confesso que a segunda-feira é o dia menos provável para o fazer. É que depois de um assado domingueiro a marmita fica automaticamente destinada, mas o que interessa é mesmo a mensagem e seja à segunda ou à sexta é sempre bom que o nosso organismo tenha sempre a oportunidade de se limpar da sobrecarga que a carne lhe impõe.





Sopa de feijão verde
Pão liso (receita abaixo) com cenoura, peru e curgete assadas, feta e sementes



Sopa de feijão verde
 Empada de peru (para aproveitar o assado de domingo) 
Salada de cenoura, beterraba, tomate, cebolinha e flores de cebolinho


Sopa de feijão verde
 Frango grelhado com esmagada de rábano, tudo polvilhado com mix de sementes

Sopa de feijão verde
 Croquetes com coleslaw (salada de couve e maçã em juliana)

Sopa de couve branca + Salada de arroz, frango, ervilhas, milho, tomate, couve galega, ananás e mix de semente



A RECEITA

Na segunda-feira a marmita compô-se de um "pão liso", que é, na verdade, quase uma panqueca para ser comida com salgados. A receita veio do livro "Food Doctor"   e pode ser feita com várias farinhas e aromatizada com especiarias, ervas e até lhe podem juntar sementes. Ora vejam:

Ingredientes (faz 4 pães):
100 gr. de farinha à escolha
40 ml de azeite
200 ml de água
Flores de cebolinho (opcional)

Preparação:
Coloque a farinha numa taça com as flores de cebolinho, abra um buraco e deite o azeite no meio.
Com umas varas ou colher de pau junte os ingredientes, mexendo. vai obter uma textura granulosa.
Comece a juntar a água aos poucos, até ter uma massa que não seja demasiado liquida. O ideal é juntar no máximo cerca de 170ml /180 ml e fazer a primeira panqueca. Se a massa ficar muito alta, junte a restante água, o importante é que não fique uma massa que se espalhe demasiado na frigideira.
Unte uma frigideira anti aderente com azeite e aqueça bem.
Quando estiver bem quente, reduza um pouco a temperatura e deite uma colherada grande de massa, deixe cozer e quando estiver sólida nos bordos e quase cozida no centro volte-a e deixe cozer o outro lado.
Pode barrar com uma pasta de delicias do mar ou de atum, acompanhar com guacamole ou usar como uma tortilha.
Pode congelar.



22 de maio de 2015

Água fresca



O grupo "Quinze dias com..." está de parabéns. Completou o seu primeiro aniversário e embora tivesse faltado à festa com um bolo tal como a Susana pediu, não podia deixar de participar na 1ª quinzena deste segundo ano, que começa exactamente com o chefe que inaugurou o grupo: Jamie Oliver e que dispensa apresentações. 
Gosto da forma simples e prática como o Jamie apresenta as suas receitas, como escolhe os alimentos sazonais e o uso das ervas aromáticas para temperar os pratos. Também não passa despercebida a luta que tem votado à melhoria da alimentação escolar e à luta contra o excesso de peso e a obesidade infantil que já atinge 42 milhões de crianças com idade inferior a 5 anos. Nesta luta tenta que a educação alimentar se torne uma componente obrigatória de ensino introdução. Por mim, acho fundamental que a escola seja um veículo de formação não só nas matérias tipicas de ensino, que incluem a criança no seu meio histórico e geográfico e lhes fornecem ferramentas para gerir o seu futuro profissional e material, mas  que também lhes dêem orientação para uma vida mental e fisicamente saudável (no que acho fundamental a participação dos pais e até também a sua formação se necessário), por isso se têm a mesma sensibilidade podem sempre ajudra esta luta assinando a sua petição: https://www.change.org/p/jamie-oliver-needs-your-help-fighting-for-food-education-foodrevolutionday 

Bom, mas voltando à receita: a escolha recaiu, não sobre um dos seus fabulosos pratos de massa ou saladas, mas numa simples bebida fresca para estes dias quentes. Costumo beber chá de hibisco (como qualquer outro chá) sem açúcar, mas a verdade é que é um pouquinho amargoso, por isso esta bebida revelou-me como este chá se pode transformar só com um pouco de açúcar. Não usei limas porque não tinha, nem gelo, que não gosto de bebidas demasiado frias. Também coei o chá ao fim de uns vinte minutos, mas se o quiserem com uma cor mais intensa deixem-no ficar em infusão de um dia para o outro como o Jamie aconselha.



(Fonte: revista "Jamie - Revista com as melhores receitas do ano")
Ingredientes:
50 gr. de flores de hibisco secas (usei a infusão de hibisco da "Mil e 1 Chás")
100 gr de açúcar
Raspa da casca de 1 lima (opcional - não usei)
Gelo e quartos de lima para servir



Preparação:
Deite as flores o açúcar e a raspa de lima num jarro grande e junte 1,5 lt de água acabada de ferver.
Mexa bem para dissolver o açúcar.
Reserve e deixe arrefecer à temperatura ambiente
Quando estiver frio leve ao frigorífico por umas horas ou de um dia para o outro.
Coe e sirva com gelo e quartos de lima frescos.

21 de maio de 2015

Bolachas da Madre Joana


O grupo "Vamos fazer Bolachas" escolheu para tema do mês "bolachas regionais". Desafio dificil! Bolachas regionais desta zona? Não conheço e fiz muitas pesquisas e as que encontrei como referenciadas ao norte do país eram pecaminosas demais, cheias de ovos e açúcar.
Acabei por descobrir neste site uma longa lista de bolachas típicas das mais diversas zonas do país e algumas que são transversais, daquelas receitas que não se sabe muito qual a origem, mas que aparecem um pouco por todo o lado. 

As bolachas escolhidas têm origem conventual, aproximam-se das muitas bolachinhas que vamos encontrando pelas feiras e são simples de confecionar, embora as massas amanteigadas me atraiçoem sempre (vd nota). Acompanham muito bem um chá ou um refresco a meio da tarde e é melhor afastar a caixa das bolachas porque são tentadoras.



Fonte: Doces Regionais
Ingredientes:
100 gr de farinha  T55
50 gr de farinha de kamut (MyProtein)
100 gr de açúcar
80 gr de manteiga
2 ovos
Erva-doce (opcional - não usei)

Preparação:
Pré-aqueça o forno a 170º.
No copo da bimby coloque todos os ingredientes e misture 30 seg./vel.6.
Com uma colher de sopa coloque pedaços de massa num tabuleiro untado com manteiga ou forrado com tapete de silicone.
Espalhe a massa em círculos com um garfo.
Leve a cozer por 20 minutos.



Nota: de acordo com a receita original a massa deveria dar para estender com uma espessura bem fininha e ser cortada em círculos, aliás se virem a fotografia no site são tão diferentes estas daquelas como da água para o vinho, mas para mim as massas muito amanteigadas são um pesadelo para estender, daí ter acrescentado 50 gr. de farinha à receita original e ter usado a colher e o garfo para estender as bolachas. Afinal a cozinha deve ser um prazer e não um pesadelo, certo?

20 de maio de 2015

Os menus estão de volta

Depois de alguma ausência dos menus, trago-os de volta novamente. Esta rubrica andou desaparecida do blogue apenas por alguma falta de tempo e organização, não que a tivesse considerado dispensável. Quem segue o blogue no facebook encontra por lá, diariamente, a marmita do dia com algumas dicas e até receitas e por aqui, continua a aparecer na coluna lateral, mas não há como fazer uma resenha semanal e partilhar convosco estes almoços, que podem também ser o vosso almoço em casa quando estão sozinhos ou têm menos tempo. 
Aproveito também para tentar cumprir a minha resolução para 2015, porque com alguma organização vamos conseguindo tempo para tudo, ou quase tudo.

Na organização das marmitas as regras vão-se mantendo: no fim-de-semana faz-se sopa para uns 3 dias ou mais e neste caso congela-se 1 ou 2 doses e de preferência deixa-se já no congelador legumes preparados para fazer outra sopa a meio da semana (abóbora, cenoura, nabo, alho francês, etc.), adiantam-se os acompanhamentos (legumes salteados ou assados), que servem também para os jantares, lavam-se as folhas verdes da salada em quantidade suficiente para 2 dias, secam-se e guardam-se no frigorífico no próprio centrifugador de saladas. Por vezes fazem-se algumas experiências e alguns aproveitamentos que seguem depois para o congelador (empadas, quiches, croquetes, umas vezes em função de alguns desafios que como bloger vou seguindo, outras vezes para aproveitar sobras de refeições ou para experimentar alguma receita nova) e, claro, os jantares de véspera são sempre uma boa alternativa se não se importarem de repetir refeições.


Este menu é já de há 2 semanas atrás e começou com:

Sopa de feijão verde + wrap (de kamut e tahini) recheado com tomate assado, cebola, curgete e beringela grelhados, rúcula e feta.



E continuou assim:

Sopa de feijão verde + Empada de peixe + Salada de coração de alface, rúcula, couve roxa, tomate chucha, couve flor assada e beringela grelhada




Quer a massa, quer o recheio da empada resultaram de sobras que estavam no congelador: a massa desta quiche e o recheio que se fez de sobras e que também recheou este crepe


Sopa de feijão verde + Salada de arroz integral (uma novidade, cozinhei cerca de 200 gr. e congelei o restante), couve flor assada, alho francês, tomate chucha, frango assado e mix de sementes


Sopa de feijão verde + Rolinhos de peru com migas de couve galega (a repetir para vos deixar a receita) + Legumes ripados (couve branca e roxa, cenoura e alho francês), maçã, nozes e passas 


Sopa de couve branca + Quiche de amêijoa e camarão + Espargos salteados e salada


E não se esqueçam de ir espreitando diariamente as marmitas na página do facebook do blogue. Bom almoço!

8 de maio de 2015

Das cascas

 
 
Sim, hoje é das cascas que se fala e cascas que se comem. Desde que os supermercados passaram a ser a principal fonte de abastecimento dos legumes que consumimos e os quintais foram acabando (felizmente, hoje já se nota uma certa inversão com as hortas nas varandas, as hortas urbanas e com muita gente jovem a dedicar-se à agricultura), que nos habituamos a que os legumes chegassem limpos às nossas cozinhas: beterrabas, cenouras e nabos (estes nem sempre) sem rama, brócolos e couve-flor limpos de folhas externas e como se não bastasse, quantas vezes deitamos no lixo essas ramas e outras cascas, ricas em nutrientes, que poderiam ser devidamente aproveitadas. Podendo cozinhar os alimento inteiros faço-o, mas não podendo (batata cozida ou assada com casca, sim, mas na sopa não...), faço mea culpa, acabam muitas vezes no lixo, mas formas de as aproveitar não faltam: podem enriquecer os estufados de legumes, rechear uma tortilha, transformar-se em pataniscas ou panquecas de legumes ou simplesmente enriquecer a base de uma sopa e as cascas de batata, fritas ou assadas no forno até ficarem crocantes, fazem um petisco para acompanhar uma cerveja fresca no Verão.
No livro "Cascas, Talos, Folhas e Outros Tesouros Nutricionais", de Alexandre Fernandes existem muitas receitas criativas com o uso dessas partes rejeitadas dos vegetais, mas a minha inspiração de hoje passou pela lembrança do uso das cascas das favas que vi no "Tertúlia de Sabores" e no "Outras Comidas". Imprescindível é que as favas sejam novas, de casca ainda macia.
Se a sopa ficar mais liquida podem sempre usá-la como base para outros cremes de legumes: basta acrescentarem o que quiserem, cozer e triturar: beterraba, brócolos, ervilhas, alho francês, etc.



Ingredientes:
Cascas de favas
Casca de 1 fatia de abóbora
Casca de 1 curgete
1 cebola
1 dente de alho
Bacon a gosto
Sal q.b.
Azeite q.b.
Água ou caldo de legumes q.b.

Preparação:
Tradicional:
Quando descascar as favas retire o fio lateral como faz ao feijão verde.
Corte todas as cascas em pedaços pequenos.
Numa panela refogue a cebola picada juntamente com o dente de alho e o bacon.
Quando a cebola ficar transparente acrescente a casaca de abóbora envolva e deixe suar (com  a tampa colocada) 2 ou 3 minutos. 
Acrescente água e deixe cozer durante cerca de 10 minutos.
Findo esse tempo, acrescente as restantes cascas e água ou caldo suficiente, mas sem cobrir completamente as cascas.
Tempere de sal e deixe cozer em lume médio/alto mais 10 minutos ou até as cascas estarem suficientemente macias paras serem trituradas.
Triture com a varinha mágica, se estiver demasiado grossa, acrescente água.
Se encontrar algum filamento de casca passe a sopa por um coador (gosto de usar um assim). Retifique os temperos.
Bimby:
Coloque no copo a cebola cortada em quatro, o dente de alho e o bacon e regue com um fio de azeite.
Triture 5 seg./vel. 5 e com a espátula baixa os residuos que ficaram na parede do copo. Refogue: 5 min./100º/vel. 1.
Junte a casca de abóbora e cubra com 1 chávena de água e programe 10 min./100º/vel.1.
Junte, de seguida, as restantes cascas e acrescente água ou caldo, mas de forma a que as cascas não fiquem completamente cobertas. Programe 10 min/100º/vel.1.
No fim triture, progressivamente, 3-5-7-8.
Mesmo com a bimby pode acontecer que se fique a notar algum filamento ou fio da casca da fava que nos tenha escapado, por isso acrescente água quente ou caldo se achar que a sopa está demasiado grossa e passe-a por um coador (gosto de usar um assim). Retifique os temperos.

6 de maio de 2015

Favada com ovo escalfado



Quem gosta de favas ponha o dedo no ar!! Eu não lhes resisto, eu que até há poucos anos nem sabia o que favas eram e que ainda alguns anos mais atrás tenho a certeza que me recusaria determinantemente a provar uma favinha que fosse. Agora é vê-las e "são favas contadas". 
Estas, ainda novas, tiveram serventia completa, da casca à fava, mas para já ocupamo-nos da fava e logo falaremos das cascas.

Ingredientes (serve 2):
1 Kg de favas (peso por descascar)
1/4 chouriço de carne
2 tomates maduros
1 cebola
1 dente de alho
1 copo de vinho branco
Piri-piri a gosto
1 folha de louro
Sal q.b.
Azeite q.b.
1 ovo por pessoa



Preparação:
Descasque as favas, deixando ou não a pele conforme o gosto. Se as favas forem novas, abra-as retirando o fio lateral como se faz à vagem (feijão verde)  e reserve as cascas para a próxima receita a ser aqui publicada.
Escalde e pele os tomates, limpe-os de sementes e corte em cubos.
Num tacho refogue em azeite a cebola cortada em meias luas juntamente com o chouriço cortado às rodelas, o alho esmagado e a folha de louro, até a cebola começar a ficar transparente.
Acrescente o tomate e deixe refogar em lume baixo/médio, até se começar a desfazer.
Refresque com o vinho, deixe levantar fervura e acrescente as favas, tempere de sal e um pouco de piri-piri.
Deixe cozinhar com o tacho tapado até as favas estarem tenras (espete com um palito e se não oferecerem resistência estão prontas) ou a gosto. Se necessário acrescente água durante a cozedura, mas não muita, só queremos calda suficiente para cozinhar os ovos.
Quando as favas estiverem prontas, abra espaço entre elas para deitar os ovos afastados um do outro. Para facilitar abro o ovo para uma taça e deixo-o escorregar para o tacho.
Quando os ovos estiverem cozinhados, está pronto a servir.

1 de maio de 2015

Dia 1 na cozinha com uma quiche de miolo de ameijoa e camarão



Hoje celebra-se o "Dia do trabalhador" e sendo dia 1, é também tempo de mais um "Dia 1 na cozinha" e para nos juntarmos a esta celebração o desafio foi apresentar uma quiche, aquela tarte milagrosa com a qual podemos aproveitar quase tudo o que anda pelo frigorífico à espera de ser consumido. No meu caso foi mais no congelador que encontrei os ingredientes perdidos: um embalagem já aberta de miolo de ameijoa (que comprei não sei bem porquê) e o que sobrava de outra embalagem de miolo de camarão. Foi um pouco a medo que me naventurei neste recheio, mas o resultado foi positivo e assim dei uso àquela ameijoa com a qual não sabia bem o que fazer..



Ingredientes:
Massa:
150 gr. de farinha de kamut (da MyProtein)
4 colheres de sopa de azeite
90 ml de água fria
Recheio:
175 gr. de miolo de ameijoa congelado
12 camarões congelados
1/2 cebola
2 dentes de alho
2 colheres de chá de coentros secos
1 cálice de vinho branco
1 pitada de piri-piri
Sumo de limão q.b.
2 ovos
200 ml de natas
50 gr. de queijo da ilha
Azeite q.b.
Sal q.b.


Preparação:
A massa:
Tradicional
Misture a farinha com o azeite e mexa com a ajuda de um garfo até obter uma espécie de granulado. Acrescente a água aos poucos, mexendo, mas só até conseguir formar uma bola.
Embrulhe em película aderente e guarde no frio por 30 minutos.
Bimby:
Coloque todos os ingredientes no copo e amasse: 15 seg/vel. 6.
Embrulhe em película aderente e guarde no frio por 30 minutos.
Recheio:
Descongele previamente o miolo de ameijoa e de camarão.
Aqueça um fio de azeite numa frigideira e refogue a cebola, cortada em meias luas e os alhos picados.
Junte o miolo de ameijoa, bem seco, e envolva.
Tempere com a malagueta e 1 colher de coentros.
Salteie por alguns minutos até deixar de sentir o cheiro a cru, acrescente o miolo de camarão, deixe ganhar alguma cor e regue com sumo de limão.
Acrescente o vinho branco, a restante colher de coentros e deixe fervilhar em lume brando até o vinho evaporar. Prove de sal e retifique os temperos. Reserve.
As quiches:
Estenda a massa numa superfície ligeiramente enfarinhada e forre 6 formas de tarte pequenas. Pode usar papel vegetal entre a forma e a massa, o que vai ajudar na hora de desenformar, embora esta massa desenforme facilmente mesmo sem o papel.
Numa taça bata os ovos com as natas e junte o recheio (sem qualquer liquido que se tenha formado na sertã) e o queijo.
Distribua pelas formas, cabendo 2 camarões a cada quiche e leve ao forno pré-aquecido a 200º até dourarem.
Sirva polvilhadas com coentros frescos e acompanhadas de uma salada de folhas verdes.


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