29 de outubro de 2014

Bolo "lots of ways" de maçã







Um "bolo de muitas maneiras" só pode dar em muitos bolos. Neste não tão convincente bolo de banana da Dorie Greenspan substituí a banana por puré de maçã e transformou-se num bolo consensual. Resultado: não vai haver maçã que nos valha neste Outono para levarmos uma doçura destas a qualquer lanche.

(Inspiração: "Baking", Dorie Greenspan)
Ingredientes:
2 2/3 chávenas de farinha
1 1/4 colheres de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
1/2 colher de chá de noz moscada, ralada no momento
120 gr. de manteiga sem sal à temperatura ambiente
3/4 chávena de açúcar amarelo
1/2 de chávena de açúcar branco
2 ovos grandes, de preferência à temperatura ambiente
1 1/2 colher de chá de extracto de baunilha
1 e 1/2 chávena de puré de maçã (maçã cozida com muito pouco água até se poder reduzir a puré)
1/2 chávena de leite
1 chávena de côco ralado
2 colheres de sopa de passas
1/4 de chávena de amêndoas palitadas


Preparação:
Centre um tabuleiro no forno e pré-aqueça a 175º.
Misture a farinha, o bicarbonato, o sal e a noz moscada.
Com uma batedeira bata a manteiga até ficar cremosa.
Adicione os açúcares e bata em velocidade média durante uns minutos, acrescentando em seguida os ovos um a um e batendo bem entre cada adição.
Junte, em seguida, o extracto de baunilha. A massa ficará sedosa.
Diminua a velocidade, acrescente o puré de maçã.
Ainda em baixa velocidade, acrescente os ingredientes secos e os líquidos, alternadamente: a mistura de farinha em 3 vezes e o leite em 2 vezes, começando e acabando com os ingredientes secos.
Misturar apenas até estar tudo incorporado.
Com uma espátula de borracha, envolva gentilmente o côco e as passas.
Verta a massa numa forma previamente untada e polvilhada com farinha (ou untada com spray Espiga), polvilhe com a amêndoa laminada e um pouco de açúcar granulado  e leve ao forno durante 45 minutos ou até o bolo apresentar um tom castanho dourado profundo.
Deverá começar a despegar-se do lado da forma e uma faca inserida no centro deverá sair seca.
Transfira o bolo para uma grade de arrefecimento e deixe arrefecer durante cinco minutos, desenforma e inverta para outro tabuleiro até ficar à temperatura ambiente, com o lado direito virado para cima.
 

27 de outubro de 2014

Salada de manga e coentros

 
 
Há custa de um certo arroz de tamboril bem perfumado de coentros, acabei por me tornar uma grande apreciadora desta erva, que raramente entrava na minha cozinha e quando ao folhear o livro "O Dicionário dos Sabores", um dos que gosto de ter no sofá para ir passando os olhos, e me deparei com a menção desta combinação manga/coentros não hesitei nem um instante para experimentar esta salada, tanto que as mangas estavam num ponto de maturação ideal para esta receita e a um preço bem convidativo.

(Inspiração: "O Dicionário dos Sabores", de Niki Segnit, Ed. Lua de Papel)
Ingredientes:
1 manga madura, mas firme
Alface ou rúcula q.b.
1/2 cebola roxa finamente fatiada
1 colher de chá de alcaparras
1 mão cheia de coentros frescos picados
Azeite q.b.
Flor de sal q.b.
Sumo de limão q.b.


Preparação:
Com uma faca de chefe, bem afiada, corte a manga em duas metades, fazendo um corte no sentido do comprimento, bem rente ao caroço.
De seguida, com uma faca mais pequena, faça cortes paralelos na polpa, até quase à casca e com cuidado passe a lâmina da faca rente às casca, soltando, assim, os pequenos quadrados de polpa de manga (reserve o sumo que se libertar).
Numa saladeira coloque a alface ou rúcula (ou ambas), junte a polpa da manga, a cebola e as alcaparras. Envolva com cuidado.
Numa pequena taça faça o molho a gosto para a salada com azeite, sumo de limão, sumo de manga e flor de sal. Emulsione e regue a salada. Polvilhe com os coentros.  

26 de outubro de 2014

Sopa de tomate com fatias de centeio e oregãos


 Não tenho sido muito adepta de sopas de tomate e muito menos de sopas frias. Para mim sopa que é sopa é quente. É para aquecer, reconfortar, deixar o estômago com a sensação de que se está a alimentar. Quanto ao tomate, que adoro em saladas e refogados e tomatadas, na sopa nunca  lhe achei muita graça, mas este ano a oferta de tomate foi grande e entre assar, usar em saladas e congelar acabei por arriscar uma sopa simples de tomate. O primeiro travo, a quente, deixou-me novamente naquele desconsolo que nem os orégãos, nem as torradas dissiparam, mas a sopa foi arrefecendo e o seu sabor foi-se alterando passando para um "até é agradável" e acabando num "que sopa tão boa". Afinal gosto de sopa de tomate e de sopa fria ... ou quase fria.


 
 
Ingredientes:
Cerca de 600 gr. de tomates maduro, coração de boi
1 cebola
2 dentes de alho
Sal q.b.
Azeite q.b.
Oregãos secos q.b.
Pão de centeio do dia anterior

Preparação:
Bimby:
Coloque a cebola partida em quartos no copo, 1 dente de alho esmagado e um fio de azeite. Triture 5 seg./vel.5. Coma espátula baixe os resíduos que ficaram nas paredes do copo e refogue: 5 min./vel.1/100º.
De seguida junte o tomate cortado em pedaços, sem sementes.
Acrescente água, mas sem cobrir o tomate, porque este fruto (sim, o tomate é um fruto) liberta muita água, tempere de sal e programe 20 min./vel.1/varoma.
Findo o tempo, triture 1 minuto 3-5-7-8, levante a tampa com cuidado para não se queimar, acrescente água quente se necessário para a justar a espessura do creme, rectifique os temperos e sirva com as fatias de pão:
Corte o pão em fatias, barre com o restante dente de alho esmagado e frite em azeite. Polvilhe com orégãos.
 
 
 
Tradicional:
Coloque a cebola cortada em meias luas, 1 dente de alho esmagado e um fio de azeite numa panela. Refogue até a cebola amolecer.
De seguida junte o tomate cortado em pedaços, sem sementes e, se preferir sem pele.*
Acrescente água, mas sem cobrir o tomate, porque este fruto (sim, o tomate é um fruto) liberta muita água, tempere de sal e deixe cozer em lume médio/forte.
Findo o tempo triture com a varinha mágica e  acrescente água quente se necessário para a justar a espessura do creme, rectifique os temperos e sirva com as fatias de pão:
Corte o pão em fatias, barre com o restante dente de alho esmagado e frite em azeite. Polvilhe com orégãos.
 
*Se usar o modo tradicional de fazer a sopa a varinha mágica pode não conseguir triturar bem a pele do tomate, o que pode ser desagradável para algumas pessoas. Se tiver um coador chinês, passe a sopa duas vezes pelo coador, senão opte por pelar o tomate antes de o introduzir na sopa.

25 de outubro de 2014

Projecto Marmita Semana 34/2014

Tenho estado a tentar usar o máximo as refeições ou ingredientes para refeições que tenha congelados. De vez em quando é preciso fazer uma limpeza, para termos a certeza que nada está esquecido e não corre o risco de passar demasiado tempo no congelador, a ponto de lhe perdermos o gosto. Sim, que o congelador é um aliado maravilhoso das nossas cozinhas, mas os alimentos que congelamos diretamente não sofrem processos de ultra congelação e outros que lhes confiram um a possibilidade de ali ficarem durante um prazo longo  sem qualquer alteração nas suas características ou sabor, por isso o ideal é que não deixarmos passar mais de 2 meses desde que congelamos os alimentos.

Segunda-feira
Sopa de agrião + Tarte de cebola e curgete (congelador) com coulis de tomate + Salada de agrião, alho francês e tomate.



Terça-feira
Sopa de agrião + Empada de carne (congelador) com salada de alface, tomate e alho francês.

 
Quarta-feira
Sopa de agrião + Sandes de pão pitta (congelado) com peru grelhado (congelado) e bróculos salteados + Curgete e beringela grelhadas.

Quinta-feira
Sopa de agrião+ Frango com esparguete (congelado: a massa deve ficar al dente para poder ser congelada)

Sexta-feira
Sopa de agrião + Bife de frango enrolado com salva e queijo e legumes grelhados - beringela e curgete (fiz dois bifes, um dos quais ficou para o almoço do marido. Se o tivesse congelado seria uma refeição a consumir rapidamente, uma vez que os queijos gratinados nem sempre resistem muito bem à congelação, ficando com o seu sabor facilmente alterado)
 


20 de outubro de 2014

O pecado numa taça





Um desafio doce e gelado de fazer crescer a água na boca.
Com algumas obras a correr lá em casa, confesso que não sei se deixei passar o prazo do desafio. A simpática carta da Carte D`Or que chegou a acompanhar umas forminhas de silicone, estará guardada entre os muitos papeis que tivemos que encaixotar e eu sou uma cabeça de alho chocho no que toca a fixar datas, mas mesmo assim, com ou sem prazo, o desafio impunha-se. O difícil foi escolher o sabor, mas lá tive que me decidir pelos sabores disponíveis no supermercado, entre os quais não estava a minha primeira escolha, mas são todos tão apelativos que nunca ficaria a perder.
Para mim os gelados ou são servidos, assim, simples numa taça (ou comidos à colherada da própria caixa, porque não?) requerem combinações simples: chocolate (sempre), frutas, crepes, crumbles e estamos bem.
 
 
 
A este Tiramisu escolhi juntar a pureza do chocolate, intensificando-lhe o sabor e o agri-doce dos frutos vermelhos. Difícil foi depois tirar a fotografia num ambiente novo com luminosidades e sombras difíceis a uma hora em que a própria luz natural se começa a esvair depressa demais, quase tão depressa como o gelado teima em derreter (acabei por me esquecer de juntar a caixa do gelado)



Ingredientes:
1 embalagem de gelado Carte D`Or artesanal Tiramisu
1 chávena de frutos vermelhos frescos ou se usar dos congelados, descongele-os à temperatura ambiente
150 gr. de chocolate para culinária
1 colher de sopa mal cheia de manteiga
200 ml de leite
1/2 vagem de baunilha
1 colher de chá de maizena

Preparação:
Comece por derreter 50 gr. de chocolate em banho maria ou no micro-ondas (com cuidado para não queimar). Junte a manteiga e mexa até ficar brilhante.
Distribua o chocolate derretido pelo fundo das forminhas Carte D`Or. A deia é fazer bolachinhas de chocolate, por isso não as encha muito, apenas o fundo. Reserve no frigorifico.
Entretanto abra a vagem de baunilha e raspe as sementes. Deite o leite num tachinho juntamente com as sementes  a vagem de baunilha e leve a levantar fervura. Desligue e reserve. Deixe em infusão durante umas horas. 
Retire a vagem de baunilha, leve o leite de novo ao lume até ferver. Retire do lume e acrescente o restante chocolate partido em bocadinhos. Mexa com a ajuda da colher de pau até o chocolate dissolver. Desfaça a maizena num pouco de leite frio e junte ao chocolate e leve de novo ao lume, mexendo até engrossar (não precisa de ficar muito espesso).
Desenforme as bolachas.
Distribua o chocolate quente pelas taças. Com cuidado junte em cada taça um pedaço de gelado, tentando deixar os lindos picos intactos. Distribua os frutos vermelhos e uma termine com uma bolacha de chocolate.
Sirva de imediato.

17 de outubro de 2014

Projecto Marmita Semana 33/2014

Uma semana atribulada, com arrumações  e outras coisas que tais, na casa a pedir simplicidade máxima nas refeições. Ainda assim há sempre uma sopa que vai servindo a semana, vamos aproveitando alguns jantares para compor refeições originais e recorrermos ao congelador sempre que necessário.
 
Segunda-feira 
Sopa de feijão verde + Pão Pitta com peru grelhado, cebola roxa e pêra balsâmica (cebola e pêra fatiadas e grelhadas em azeite, temperadas com umas gotas de vinagre balsâmico) + Salada de alface, tomate e alho francês.
 
 
 
Terça-feira
 Sopa de feijão verde + Grão com cogumelos e massa (vindos do congelador).
 
 Quarta-feira
Sopa de feijão verde + frango assado com brócolos, tomate e ananás.
 
 
Quinta-feira sem marmita
 
Sexta-feira
Sopa de feijão verde + Wrap de beringela da Go Natural (sem certeza de poder almoçar no escritório, levei, mesmo assim, uma sopa, que poderia sempre regressar a casa para o jantar. Completei com um wrap da Go Natural)
 
 
 

16 de outubro de 2014

Pão de uvas Moscatel e funcho


Dia 16 de Outubro é o Dia Mundial da Alimentação e, por isso, hoje especialmente, as questões relacionadas com a nutrição e a alimentação devem estar na boca do mundo, numa tentativa de consciencializar as populações para a importância de comer de forma saudável. A esta celebração associou-se também uma outra: o Dia Mundial do Pão. Uma parelha perfeita, já que o pão é o alimento primordial. O mais simples e o mais genuíno símbolo de alimentação.

Em 2006 a Zorra do blogue "1x umruhren bitte aka kotchpof" desafiou os bloguers de todo o mundo para que no dia 16 de Outubro a publicação do blogue, de todos os blogues que quisessem aderir, fosse dedicada ao pão. Uma receita, um texto ou uma fotografia, desde que o pão fosse a estrela do dia. O desafio foi um sucesso e mantém-se vivo desde então. Esta é, por isso, a 9ª edição do World Bread Day a correr na blogosfera. Pode também seguir esta edição no facebook e no pinterest e não se esqueçam de usar ashtag #wbd2014. Ah! E o convite em portugês foi feito pela "Telita na Cozinha", não deixem de visitar porque vale mesmo a pena.

Então, cá estou eu a celebrar, mais uma vez, o maravilhoso mundo do pão. Desta vez partilho convosco um pão de Outono, frutado, aromático e uma boa companhia para uma chávena de chá quente. A massa é um pão de leite muito básico e o recheio foi inspirado numa receita do livro "A Volta ao Mundo em 80 Pratos".



(Fonte: "Livro Base" Bimby e "A Volta ao Mundo em 80 Pratos", David Loftus, Civilização Ed.)
Ingredientes:
250 ml de leite
1 ovo
50 gr. de açúcar
50 gr. de margarina
5 gr. de fermento seco
1 col. de chá de sal
500 gr. de farinha
500 gr. de uvas moscatel
2 colheres de sopa de sementes de funcho Espiga
1 gema de ovo para pincelar



Preparação:
Coloque todos os ingredientes no copo da bimby, excepto a farinha e programe 1,30m/37º/vel1.
Adicione a farinha e programe 10seg/vel 6.
Amasse 2min/vel espiga.
Deixe descansar 10 minutos. Divida a massa em duas partes iguais e estenda-as numa superfície enfarinhada, dando-lhes o formato redondo (ou outro que lhe aprouver), espalhe metade das uvas e polvilhe com uma colher de sopa de sementes de funcho. Pode usar uma forma de tarte para melhor acondicionar a massa.
Cubra com  a restante massa e cubra o topo com as uvas, fazendo uma ligeira pressão  para se segurarem na massa e polvilhe com as restantes sementes.
Transfira para um tabuleiro tabuleiro untado e polvilhado e deixe levedar num local morno até dobrar de volume.
Pincele com a gema de ovo e leve ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 20 minutos ou até o pão estar cozido e o topo se apresentar com uma cor dourada.

 

13 de outubro de 2014

Caldeirada de Peixe

Na última paragem das nossas férias passamos pelo mercado do peixe na Costa Nova e compramos umas ameijoas, que seriam servidas à Bulhão Pato, e uma dose de caldeirada para dois. É esta caldeira deliciosa que aqui vos deixo ficar. Um prato tão típico da nossa costa e um aconchego para as refeições de Outono.
 

Ingredientes (para 2):
750 gr. de peixes variados preparados para caldeirada (raia, cação, lula, corvina, salmonete)
Ameijoas q.b. (suficientes para cobrir o fundo do tacho), já lavada
1 tomate grande maduro, pelado e sem sementes
1 pimento verde, cortado em tiras
1 cebola média, cortada em meias luas
1 dente de alho, picado
3 batatas, descascadas e cortadas em rodelas
100 ml de vinho branco
100 ml de água
Malagueta a gosto
1 folha de louro
Sal q.b.
Azeite q.b.



Preparação:
Tempere o peixe com sal uma hora antes de começar a cozinhar.
Num tacho largo deite um bom fio de azeite, um terço da cebola e o alho picado.
Deixe refogar em lume brando, só até a cebola amolecer.
Junte as ameijoas, cobrindo o fundo do tacho (assim vai impedir que os restantes ingredientes fiquem pegados no fundo), por cima coloque uma cama de batata, cebola, tomate e pimento, meia folha de louro e sal.
Acame os peixes sobre os legumes e coloque nova camada de batata, cebola, pimento e tomate, a restante metade da folha de louro, a malagueta e regue com o vinho e a água.
Tape o tacho e leve a cozinhar em lume médio, contando cerca de 15 minutos a partir do momento em que levanta fervura, abando o tacho de vez em quando (a caldeirada não se mexe). A caldeirada está pronta quando a batata estiver cozida. Prove a calda e acrescente sal se necessário.
Sirva de imediato acompanhado de fatias de pão torrado (que para mim substituem perfeitamente a batata).

11 de outubro de 2014

Projecto Marmita Semana 32/2014

Esta semana deliciei-me. Não há como fazer uma pausa na hora do almoço e saborear refeições que nos enchem a alma e nos ajudam, naquela breve hora, a esquecer as preocupações do trabalho.

Segunda-feira
Esta semana começou com uma das minhas marmitas preferidas: legumes assados (curgete, abóbora, beringela e cebola) e queijo feta. Quando a aqueci o queijo derreteu ligeiramente, envolvendo o esparguete e ficou de comer e chorar por mais.
 
Sopa de espinafres + Esparguete com legumes assados e feta.
 
 
Terça-feira
Na terça um petisco apanhado num campo, no Douro: beldroegas. Esta erva é muito estimada na gastronomia alentejana, mas por aqui quase que não consegue fugir ao seu estatuto de erva daninha. Nos últimos anos habituámo-nos a "colher" os nossos legumes e as nossas ervas nos supermercados e nem imaginamos a riqueza que existe por estas estradas e campos fora.  Estas ultimas semanas fui presenteada pela natureza com endro e com estas beldroegas. Basta estarmos de olhos bem abertos e saber o que procurar (não arrisquem se não tiverem a certeza de que erva se trata). E às benditas beldroegas só um ovo escalfado lhes fariam justiça....
 
Sopa de couve branca + Beldroegas estufadas com ovo escalfado + Salada de rúcula, tomate e cenoura.
 
 
Quarta-feira
Estes bolinhos são um aproveitamento de sobras de arroz e de frango assado. São muito versáteis. Podem ser feitos com todo o género de sobras: frango, peixe, carne, legumes .... Parti de uma receita da Hellman`s para usar a maioneses como ingrediente de ligação e ficarm muito bons. Com poucos ingredientes fiz cerca de 8 bolinhos (receita em "As Receitas da Marimita" - marmitas de carne). 
 
Sopa de couve branca + Bolinhos de arroz com salada.
 
 
Quinta-feira
Mais uma refeição deliciosa. Esta foi feita para responder ao desafio do grupo "Quize dias com..." em que o chefe escolhido foi Paul Hollywood. A receita já está no blogue e podem sempre substituir a massa folhada por outra com menos gordura e calorias.
 
Sopa de penca e cenoura + Tarte de cebola e curgete com coulis de tomate assado + Salada de rúcula e tomate.
 
E na sexta não houve marmita.

10 de outubro de 2014

Mais um Dorie às Sextas e um pequeno "Bill`s Big Carrot Cake" - Bolo de Cenoura


 
 
Mais um bolo delicioso da Dorie para este desafio quinzenal das "Dories às Sextas". A lista de ingredientes quase que assusta, mas a verdade é que é basicamente pesar e misturar. Claro que esta receita ficava a ganhar se optasse por a fazer tal como a receita: o bolo todo com o recheio e cobertura, mas era um bolo muito grande para nós e a verdade é que não somos muito fans de bolos com cobertura, excepto em dias de festa. Sempre podem argumentar que fazer bolo é já  de si uma festa, é verdade, mas sabe tão bem um bolo simples numa tarde de Domingo que não me arrependo nada de não ter feito o creme.

(Fonte: "Baking", Dorie Greenspan)
Ingredientes:
Para o bolo:
2 chávenas de farinha
2 colheres de chá de fermento
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
2 colheres de chá de canela moída (só usei uma pitada)
3/4 de colher de chá de sal
3 chávenas de cenoura ralada
1 chávena de nozes ou pecans, cortadas grosseiramente
1 chávena de coco ralado (adoçado ou não)
1/2 chávena de passas grandes e húmidas (brancas ou pretas) ou arandos secos
2 chávenas de açúcar
1 chávena de óleo de colza (canola) ou de cártamo (sallflower)
4 ovos grandes
Para a cobertura:
220 gramas de queijo-creme, à temperatura ambiente
120 gramas de manteiga sem sal, à temperatura ambiente
3 3/4 chávena de açúcar em pó peneirado
1 colher de sopa de sumo de limão ou 1/2 colher de chá de extracto de limão
1/2 chávena de coco ralado
Nozes ou pecans outro tostadas e picadas finamente e/ou coco ralado tostado para enfeitar (opcional)

Preparação:
O Bolo:
Coloque duas grades no forno e pré-aqueça-o a 190ºC.
Unte três formas redondas de 23x5cm, polvilhe-as com farinha e sacuda o excesso. Coloque duas formas num tabuleiro e a terceira noutro.
Numa taça misture a farinha, o fermento, o bicarbonato de sódio, a canela e o sal.
Noutra taça, misture as cenouras, as nozes, o coco e as passas.
Com uma batedeira de pé ou manual, bata o açúcar e o óleo em velocidade média até ficar suave.
Continuando a bater, junte os ovos um a um,  até a massa estar ainda mais suave. (Bimby: junte no copo o açúcar, os ovos e o óleo e bata 20 segundos/vel. 6)
Reduza a velocidade para o mínimo e junte a mistura da farinha, batendo apenas até os ingredientes secos desaparecerem. (Bimby: 10 segundos/vel.6)
Misture gentilmente a mistura das nozes e cenoura. (se usar a bimby use a espátula para envolver os ingredientes)
Divida a massa pelas formas e levar ao forno durante 40 a 50 minutos, passando as formas de baixo para cima e de frente para trás a meio do tempo, de modo a que os bolos cozam uniformemente. Retire do forno quando se inserir uma faca no centro e esta sair limpa e os bolos começarem a descolar-se dos lados das formas.
Deixe arrefecer durante cinco minutos e desenforme passando uma faca nos lados dos bolos.
Inverta-os e deixar arrefecer à temperatura ambiente, com o topo para cima.
A cobertura:
Com uma batedeira eléctrica ou manual, bata o queijo creme com a manteiga até ficar cremoso.
Junte o açúcar e continue a bater até estar aveludado.
Junte o sumo ou o extracto de limão e junte o coco ralado a metade da cobertura (opcional).
Montar o bolo:
Coloque um bolo com o topo para cima num prato de servir. Se se tiver juntado o coco a metade da cobertura, cobra generosamente a primeira camada com esta mistura, caso contrário, use a cobertura simples. Usar uma espátula ou uma colher para alisar a cobertura até aos extremos do bolo.
Cubra com o segundo bolo, desta vez com a parte de cima virada para baixo e cubra com o restante creme com coco, ou com o simples caso não se use o primeiro.
Cubra com o terceiro bolo, o topo virado para cima, e cubra-o com o creme.
Pode cobrir-se apenas o topo ou também os lados do bolo.
Finalize com um pouco de creme trabalhado no saco de pasteleiro e polvilhe com as nozes, se assim se desejar.
Refrigere durante 30 minutos antes de servir.

9 de outubro de 2014

Tarte de cebola e curgete com coulis de tomate assado

 
 
O chef escolhido para esta quinzena em Quinze dias com  é Paul Hollywood que a Susana descreve assim: "Britânico e filho de um padeiro, trocou a sua formação em escultura pela arte do pão e pelo negócio da família. Rapidamente ganhou reputação pela inovação que trouxe, mesmo aos métodos de fabrico artesanal. Das suas viagens pelo Chipre, Egípto e Jordânia, trouxe técnicas de aldeias remotas, tendo mesmo aprendido a fazer pão nas areias do deserto com os beduínos. Como nem só de pão vive o homem, o nosso convidado é também mestre na arte de cozinhar no forno, acrescentando ao s...eu repertório um conjunto de outras iguarias doces e sagadas que prometem perfumar as nossas cozinhas e encher as nossas almas".
Pouco conhecedora da sua cozinha, lancei-me em buscas pelo maravilhoso mundo da internet e encontrei uma mão cheia de receitas tentadoras, mas a escolhida foi uma tarte salgada deliciosa de cebola e curgete. Embora evite a massa folhada, especialmente nas minhas refeições do dia-a-dia, acabei por seguir a receita e usei os quadrados de massa folhada Pasta do Dia, que tenho sempre no congelador. Fiz uma dose reduzida, mas aqui fica a receita original.
 

 
Ingredientes:
Para a tarte:
250 gr. de massa folhada
1 cebola roxa cortada em fatias finas
500 gr. de curgete, finamente fatiada
Açúcar q.b
1 ovo ligeiramente batido
Azeite q.b.
Sumo de limão q.b.
Parmesão ralado a gosto
Para o Coulis:
600 gr. de tomate, cortado em metades
3 dentes de alho
1 colher de sopa de vinagre balsâmico
Azeite q.b.
1 colher de chá de açúcar
Sal e pimenta q.b.
1 mão cheia de folhas de manjericão



Preparação:
Comece por fazer o Coulis:
Coloque os tomates, com o corte para cima, numa assadeira, junte os dentes de alho (com a casca) e regue com o vinagre balsâmico e com um fio generoso de azeite. Polvilhe com açúcar e tempere com sal e pimenta. Leve a assar, em forno pré-aquecido a 220º,  por 20 a 30 minutos ou até os tomates estarem macios e sumarentos e ligeiramente tostados no topo (mas não queimados).
Retire do forno e deixe arrefecer. Retire a pele dos dentes de alho e coloque-os, juntamente com os tomates e todos os líquidos que estiverem na assadeira, numa misturadora. Acrescente o manjericão e mais um pouco de azeite e triture. Coe o molho através de um passador para uma tigela, retifique o tempero, tape e guarde no frigorifico até precisar dele.
Entretanto aqueça uma colher de sopa de azeite numa sertã e refogue a cebola até estar macia. Polvilhe com um pouco de açúcar e deixe cozinha mais uns minutos, até o açúcar se dissolver. Reserve.
Branqueie as fatias de curgete, por um minuto ou dois, em água a ferver, coe, seque (pode usar papel de cozinha) e deixe arrefecer (saltei este passo).
Forre um tabuleiro de forno com papel vegetal ou um tapete de silicone.
Estenda a massa folhada num circulo com cerca de 2 mm de espessura e 26 cm de diâmetro (use um prato para guiar o corte). Pique a massa com um garfo e com a ponta da massa marque uma borda com 2cm de largura a toda a volta. Transfira a massa para o tabuleiro e refrigere-a por 30 minutos. 
Espalhe a cebola pela borda da tarte e coloque as fatias de curgete no centro, dispondo-as em círculos ligeiramente sobrepostas. Regue com um pouco de azeite e tempere com sal e pimenta. Pincele as bordas da tarte com o ovo e leve a assar por 20 a 25 minutos, até a massa inchar a apresentar uma cor dourada. Deixe arrefecer.
Antes de servir pincele com mais um pouco de azeite e regue com o sumo de limão. Polvilhe com queijo parmesão ralado no momento e um pouco de pimenta. Sirva com o coulis de tomate à parte e uma salada fresca.

7 de outubro de 2014

Doces férias!

O Outono chegou e para trás já ficaram os doces dias das férias. Agora que os dias vão ficando cada vez mais curtos, sabe bem recordar o céu azul e o mar. Aquecemos, assim, as horas mais frias com os momentos de um Verão azul.

O dia prometia. O céu pintado a aguarela de Setembro convidava a partir. Rumamos a sul, à procura de calor, já que a norte o Verão deixava muito a desejar. Perto de Aveiro fomos surpreendidos pela chuva, mas o sol acabou por aparecer e acompanhou-nos durante o resto da viagem. Seguimos pela auto-estrada até Ílhavo, para a primeira paragem. Uma visita às lojas da Vista Alegre, como não podia deixar de ser. Feitas algumas compras e depois de um breve passeio pelo espaço da antiga fábrica (a vista à fábrica em si ficará para outra oportunidade), seguimos viagem, mas desta vez pelas estradas secundárias. O objectivo é acompanhar a nossa belíssima costa  até S. Martinho do Porto.

 Ílhavo, Vista Alegre.



 

 A chuva acaba por ficar para trás e em Mira o céu azul recebe-nos de braços abertos.





Paramos para almoçar na Figueira da Foz. Um pequeno passeio pós-almoço pela extensa praia e estamos prontos para seguir.



Nova paragem em S. Pedro de Moel, depois de percorrer a Estrada Atlântica,  para admirar o magnifico mar verde-azul.



O ponto de destino aproxima-se, mas antes havemos de parar na mítica praia da Nazaré e abastecer a lancheira com figos e bolachas de amendoim.

 
 

Finalmente S. Martinho do Porto e a sua baía calma e solarenga. O descanso é merecido, cada minuto ao sol é saboreado. Esperam-nos dias lentos, preguiçosos, um mar sempre calmo e de águas temperadas, gelados na esplanada, bolas de Berlim na praia, comida boa a deixar saudades de um arroz de tamboril magnifico, num restaurante tão simpático como  a baía: O Cantinho do Amigo. Voltando a S. Martinho é certo que repetirei a visita.




Claro que houve tempo para mais uma visitas. Com as Caldas da Rainha tão perto não podia não passar pela Bordalo Pinheiro, provar uma fatia do famoso Pão-de-Ló de Alfeizerão e almoçar numa esplanada com vista para a praia da Foz do Arelho.


E como tudo é que bom passa depressa, lá chegou a semana ao fim. Tempo de regressar, desta vez tomamos a auto-estrada e saímos na Costa Nova para almoçar com tempo de visitar o mercado e trazer umas ameijoas e uma dose de peixe para uma boa caldeirada, mas essa é outra história, ou melhor, outro prato de que falarei mais adiante.
 

 

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